Conheci Chet Faker em uma matéria intitulada “Chet Faker e a melhor música para transar da atualidade”, no site Manual do Homem Moderno. O título despertou minha curiosidade, escutei algumas músicas e desde então, Chet Faker nunca saiu da minha playlist no Spotify. 

Chet Faker, ou melhor Nicholas James Murphy, nasceu em 23 de junho de 1988, em Melbourne, Austrália. Ele começou sua carreira musical em 2011, ganhando reconhecimento ao combinar elementos do soul, eletrônica e pop. Com uma voz suave e hipnotizante, ele cativa os ouvintes e os transporta para um estado de relaxamento profundo.

O álbum “Thinking in Textures”, que por sinal é meu preferido, foi lançado em 2012 possui sete faixas. A faixa de abertura, “I’m Into You”,  nos envolve com sua batida hipnótica e arranjos cuidadosamente construídos.

Outra faixa notável de “Thinking in Textures” é “No Diggity”, uma reinterpretação única do clássico do grupo Blackstreet. Chet Faker adiciona sua própria marca registrada à música, transformando-a em algo completamente novo e cativante. Curiosamente, a personagem Becca, interpretada por Anna Kendrick, canta um trecho dessa música em uma das disputas Acapella do filme “A Escolha Perfeita”.

“Terms and Conditions” é outra faixa que mostra a versatilidade musical de Chet Faker. Com uma batida pulsante e um toque de eletrônica, a música apresenta uma fusão entre o pop contemporâneo e a soul music. 

Ele trabalhou com Flume na faixa “Drop the Game”, lançada em 2013, que se tornou um grande sucesso e alcançou o topo das paradas musicais na Austrália. A colaboração entre Chet Faker e Flume resultou em uma combinação de estilos musicais, fundindo a voz suave de Faker com os elementos eletrônicos característicos de Flume.

Em 2014, ele foi premiado como “Artista Revelação do Ano” no Australian Independent Records Awards. Seu álbum “Built on Glass”, lançado no mesmo ano, recebeu aclamação da crítica e lhe rendeu o prêmio de “Melhor Álbum de Música Eletrônica” no ARIA Music Awards. 

Um dos seus álbuns mais significativos após “Thinking in Textures” foi “Built on Glass”, uma mistura de soul, eletronica e pop, lançado em 2014. Esse trabalho solidificou mais a posição de Chet Faker na música. O álbum recebeu elogios generalizados, com destaque para faixas como “Talk Is Cheap” e “1998”. 

Chet Faker também encontrou espaço no cenário cinematográfico, a canção “Gold” se destacou na série de televisão americana “Suits”, e a faixa “To Me” fez parte da trilha sonora da série britânica “Skins”.

Chet Faker decidiu explorar uma nova identidade artística e adotou seu nome real, Nick Murphy. Em 2016, ele lançou uma série de projetos sob o nome de Nick Murphy, incluindo os EPs “Missing Link” e “Fear Less”. Esses trabalhos mostraram uma abordagem mais experimental e diversificada, com sua sonoridade distinta e letras profundas.

No Brasil, Chet Faker teve a oportunidade de se apresentar em renomados festivais. Ele esteve no Lollapalooza Brasil em 2014, onde encantou o público com sua performance envolvente. Além disso, Chet Faker também marcou presença no Rock in Rio, em 2015, proporcionando momentos inesquecíveis aos fãs brasileiros. Seu último show no Brasil foi realizado em outubro de 2022, em São Paulo.

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