Marcos Menega, lutador e instrutor de artes marciais no cenário do MMA, compartilhou insights valiosos sobre sua trajetória e métodos de preparação. Na entrevista, ele destacou a influência de seus pais e atletas renomados, como Alex Poatan e Charles Do Bronxs, em sua carreira. Menega ressaltou a importância da persistência e compartilhou planos de expandir seu alcance por meio da construção de um novo centro de treinamento. Sua história e conselhos são fontes de inspiração para os aspirantes a atletas de artes marciais.

A sua jornada de vida e suas atividades parecem inspiradoras para muitas pessoas. Quem são as figuras que o inspiraram ao longo do caminho, seja no mundo dos esportes, nos negócios ou na vida em geral?

Tenho como inspiração meus pais, que sempre estiveram batalhando e dando o melhor que poderiam apesar de todas as dificuldades. Destaco também os atletas Alex Poatan,Charles Do Bronxs e John Wayne par que saíram do pouco e pela persistência chegaram ao topo. E por fim, todas as pessoas ao meu redor que de certa forma se inspiram em mim. Cada mensagem recebida, cada demonstração de carinho e cuidado me faz sempre querer mais e me dá força para continuar dando o meu melhor todos os dias.

Além do aspecto físico, o treinamento de luta frequentemente tem uma dimensão mental desafiadora. Como você trabalha a sua mentalidade e a dos seus alunos no Menega Fight Club?

Normalmente meu psicológico é trabalhado com a ajuda da Avantepsi, inclusive na minha última luta eu tive um acompanhamento com a terapeuta Katia Balbeck que foi fundamental para me manter no controle e confiante de toda a situação que eu iria enfrentar. Já a mentalidade dos meus alunos trabalho com muito diálogo e companheirismo, também uso exemplos na hora dos treinos, mostrando de forma prática como funciona as lutas e todo esse mundo em particular.

Quais são seus planos futuros para o Menega Fight Club e para o seu próprio desenvolvimento pessoal e profissional? Há alguma meta ou projeto em planejamento?

Atualmente meu trabalho é todo exercido em um salão alugado, meu maior plano pessoal e para a Menega é a construção do CT, onde vai atender melhor meus alunos e ser capaz de oferecer uma preparação melhor tanto para eles quanto para mim.

Além das habilidades físicas e mentais, a ética de trabalho desempenha um papel importante no sucesso de um atleta. Que conselhos você daria a jovens atletas que buscam alcançar seus objetivos no mundo das artes marciais?

Meu conselho é ser persistente, a vida de atleta não fácil, muitas vezes o retorno é bastante demorado, no começo não se tem muito apoio, mas o segredo é não desistir, se isso é realmente seu sonho corra atrás e faça acontecer, mantenha ao lado as pessoas que realmente torcem por você e nunca se esqueça deles.

Competir em campeonatos de luta, o MMA por exemplo, exige uma preparação física intensa. Você pode compartilhar um pouco sobre sua rotina de treinamento e como se prepara para as competições?

Normalmente faço treino técnico de MMA pela manhã 3 vezes na semana, a tarde é treino físico na academia de musculação (AGM) todos os dias e a noite tem jiu-jítsu e muay thai também todos os dias e o kickboxing 2 vezes na semana, todos com duração mínima de 2h.

Lesões são inevitáveis nas lutas, você já passou por alguma lesão grave que precisou parar as atividades?

Não, nenhuma lesão grave o suficiente que me impossibilitasse de continuar com as atividades.

Nós sabemos que além de estar sempre em forma, manter a saúde é algo vital na vida de um atleta, seja de qual modalidade for. No seu caso, como costuma funcionar um dia seu de preparação e quais são as etapas para subir ao octógono?

Basicamente tenho uma boa preparação física, com a ajuda de parceiros e colegas da equipe, uma boa hidratação, uma rotina de sono e sem dúvidas uma boa alimentação que hoje tenho organizada pelo Gabriel nutricionista.  São muitas etapas até chegar ao octógono, mas quero destacar a preparação física e mental os desafios de lidar com o cansaço e o desgaste do corpo e da mente.

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Com Luca Moreira