Nascido na grande Tijuca, Rio de Janeiro, o cantor Thomazz sempre teve contato com a arte, e principalmente com a música. A paixão se aflorou um pouco mais na adolescência, onde fazia parte de grupos musicais na igreja e frequentava aulas de canto e teatro, onde participou de um curta-metragem.
Apesar da enorme paixão pela música, a necessidade de ter uma instabilidade maior mais rápido o fez seguir outros caminhos por um período e prestar concursos públicos, ingressando assim na Marinha do Brasil, ao passar alguns anos de serviço notou precisar dar uma chance à música e decidiu pedir ajuda a um amigo (Matheus Belkzor) seu atual produtor musical, é assim ingressando no selo Independente MBREC, chegando assim ao seu primeiro lançamento “Essa Noite” que conta com uma mistura de estilos musicais, afro, pop e R&B onde o artista se identifica e pretende explorar ainda mais.
A letra com uma pegada sensual e bem dançante, conta uma história de duas pessoas que se tornam um casal, enaltecendo e emoldurando a mulher como relata no clipe, é uma grande aposta como primeiro lançamento. Confira a entrevista!
“Essa Noite” tem um estilo afro, pop, R&B e claro uma pegada bem sensual. Podemos esperar que os próximos singles tenham este estilo?
Prendendo continuar explorando o POP, R&B, AFRO, FUNK e manter uma constante nos lançamentos até chegar a objetivos maiores. Tenho o grande sonho de fazer shows, sonho todos os dias em poder de fato ter um show meu, com minhas ideias, balé, produção e espero realizar em breve com muito trabalho.
Novo na indústria musical, o que te motivou a seguir o estilo R&B, Pop e Afro? Quais suas inspirações?
Como Artista brasileiro tenho inúmeras referências, acredito que o Brasil é muito rico em qualidade musical e pretendo explorar um pouco de tudo, mas em contrapartida consumo muito a música internacional e tenho o Chris Brown como grande referência de show.
O produtor Matheus Belkzor foi uma grande ajuda para ingressar no selo Independente MBREC. Da ideia até a finalização do projeto, qual a sensação de trabalhar com Matheus Belkzor?
Todo processo foi incrível, o Matheus é um excelente profissional e nós somos muito amigos e isso acaba refletindo na construção de tudo. Conseguimos enxergar o que fica mais confortável pra mim e chegar a um consenso final.
Uma característica da sua música é que também está muito presente na cena do rap é o enaltecimento das mulheres. Qual foi a diferencial da sua abordagem para as que já estão na música?
A ideia central foi não colocar a mulher como submissa e sim em uma posição de destaque, mostrando que isso também pode acontecer em determinadas situações. A mulher negra no Brasil sofre diariamente exclusão social, no clipe resolvemos colocá-la como alguém independente e segura de si, a uma cena no clipe que demonstra exatamente isso.
Prestes a ser lançado nessa sexta, dia 23, o clipe da música foi gravado no Vidigal, no Rio de Janeiro. A respeito da experiência dessa produção, poderia falar um pouco mais sobre os bastidores do vídeo e quais são suas expectativas para que o público receba sua música?
O dia da gravação foi muito especial, pois pude contar com a presença de alguns amigos, isso me deixou mais seguro e feliz por estar compartilhando desse momento com eles. Houve um momento que choveu bastante no set e achei que não fosse conseguir concluir, mas o tempo todo ninguém deixou a energia cair até o objetivo ser alcançado. Minhas expectativas são as melhores possíveis, espero que as pessoas se divirtam e possam ouvir meu som onde estiverem que dancem com seus amigos, familiares, e sintam a mesma energia e vibe positiva que sinto toda vez que ouço esse refrão.
Antes de iniciar na carreira da música, você tentou diversas coisas, inclusive concursos para Marinha do Brasil, entre outros. Como foi que a música chegou até a sua vida e a partir de qual momento conseguiu vê-la como algo possível de ser sua profissão?
Acredito que desde os primeiros contatos com a música na igreja e nos projetos de música a qual fiz parte minha carreira já tenha começado e essa construção me fez chegar ao Thomazz atualmente pra assim poder demonstrar as pessoas meu trabalho e sonhos dentro da música.
Na situação atual que o nosso país vive, principalmente em questões de incentivo a cultura entre outros projetos, você realmente acredita que seja possível viver apenas da música?
Acredito que seja um processo muito difícil e doloroso, pois dentro da música também há falta de oportunidades e geralmente as portas não se abrem tão fácies pra artistas iniciantes. Mas com muito trabalho, estudo e constância são possíveis. Vejo viver de música como uma casa em construção, todos os dias têm que fazer manutenção e colocar mais um tijolinho até que fique um pouco mais confortável.
Quais são seus planos e os próximos passos para o ano de 2023?
Eu ainda quero evoluir muito, estudar e aprender pra me tornar o Thomazz que tenho no meu pensamento. Espero alcançar o público desejado e continuar trabalhando pra chegar a objetivos maiores. Nosso planejamento é manter uma constância nos lançamentos e colher os resultados disso, vêm muita coisa boa por ai!
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