O cantor Tuono anuncia um emocionante lançamento: um disco de regravações escolhidas por seus fãs. Com uma carreira de cinco anos, o artista decidiu presentear seu público com 17 faixas escolhidas através de um formulário de votação. Este lançamento não apenas marca uma celebração musical, mas também serve como uma despedida temporária, já que Tuono se prepara para um hiato de um ano para se dedicar aos estudos no campo teatral. Durante esse período, promete desenvolver-se artisticamente, mantendo em segredo novos projetos que prometem surpreender e marcar sua volta ao cenário musical.
O disco, produzido pelo próprio Tuono em sua produtora independente Lobo Guará group, apresenta uma abordagem renovada às suas músicas mais conhecidas, dando uma nova roupagem às faixas enquanto mantém a essência que conquistou o coração de seus fãs ao longo dos anos. Dividido em dois volumes distintos, o primeiro composto pelas escolhas da comunidade de fãs e o segundo selecionado pelo próprio artista, este lançamento é uma fusão emocional entre as preferências do público e o coração do músico. Além disso, Tuono está preparando um show na Mobhouse em São Paulo, e conta com ingressos limitados que estará disponível a partir do dia 27/12, para o show que acontece no dia 27/01/24.
Essa pausa no cenário musical serve como um período de crescimento e aprimoramento, onde Tuono promete voltar com uma presença marcante e novos projetos que prometem redefinir sua trajetória artística. Confira a entrevista:
Como foi para você escolher as canções por meio do formulário votado pelos fãs? E quanto ao processo de regravação, houve alguma música que trouxe desafios inesperados ou novas perspectivas para sua interpretação?
A ideia do formulário veio através do meu produtor, Peterson, que já havia me sugerido e achei muito oportuno para este momento, porque havia muitas músicas – acho que colocamos umas 60 para a galera escolher 17, entende? Então, o formulário também ajudou nos gráficos para analisarmos melhor. Quanto ao processo de gravação, o maior desafio foi criar novos arranjos para as canções já existentes e “consagradas” na minha base de fãs, claro, sem perder a essência de cada faixa e respeitando sua originalidade desde a primeira gravação. Quanto à interpretação vocal, procurei ser o mais fiel possível ao que já foi lançado.
Há alguma experiência específica de teatro que você acha que poderá aplicar em seus futuros projetos musicais?
Acredito que todas (risos). O teatro é um grande movimento com vida própria que nos envolve, não é mesmo? Com isso, vem uma melhor desenvoltura do corpo, da fala, da respiração e principalmente do conhecimento, já que a leitura é uma parte fundamental do teatro. Pretendo explorar outras temáticas no Tuono e aprimorar minha performance prática, tanto em gravações quanto em apresentações ao vivo.
Ao produzir o disco, você mencionou que ele terá uma “cara nova” para suas músicas antigas. Pode compartilhar um pouco sobre o processo de criar essa nova sonoridade para canções já conhecidas?
Bem, como mencionei anteriormente, o maior desafio é encontrar novos arranjos que não vão prejudicar a memória afetiva do meu público. Quando uma canção é lançada e ela te toca, muita química acontece no seu corpo, não é? Inúmeras memórias são criadas e criar uma nova roupagem pode acrescentar novas sensações, memórias e sentimentos ou simplesmente apagar tudo e quebrar o elo. Então, o processo de criação envolveu ouvir bastante as versões originais, recordar detalhes do processo de gravação de cada uma delas, e tentar recriar o ambiente mais próximo possível ao original para gravar, seja no espaço físico, o cafézinho, o horário, e combinar isso com arranjos que acredito que não comprometeriam a originalidade.
O que os fãs podem esperar do seu show na Mobhouse em São Paulo? Alguma surpresa especial ou elementos exclusivos que você pode adiantar para aqueles que estarão presentes?
O que posso adiantar é que se você esteve presente no meu show anterior no Rock Together, certamente se lembra da energia. Estamos planejando trazer ainda mais energia e emoção para todos vocês nesta próxima apresentação, isso é o que posso adiantar.
Como é o seu processo criativo ao trabalhar em novas músicas? Existe alguma rotina ou inspiração específica que você busca para dar vida às suas composições?
Para mim, Fábio, qualquer momento ou situação pode se transformar em música, não tenho um processo fixo, entende? Pode ser uma árvore na rua, uma conversa de casal que ouvi no ônibus, um livro ou uma série. Costumo escrever todos os dias, mesmo que sejam apenas algumas frases, e a partir delas surgem as canções.
O que diferencia o primeiro volume, baseado na escolha dos fãs, do segundo, que apresenta suas próprias seleções? Há uma abordagem distinta ou uma atmosfera específica que você buscou criar em cada um desses volumes?
O volume 01 é composto pelas 17 canções que o público mais gosta, e não há outra explicação: decidi fazer um ‘fan service’ mesmo, entregando com amor o melhor que posso para meu público, essa é a essência do volume 01. Já o volume 02 são as canções que mais amo, aquelas que os ‘algoritmos da vida’ não quiseram entregar
Como foi o processo de produzir o disco por conta própria na Lobo Guará group? Existiram desafios específicos que você enfrentou ao assumir esse papel de produtor?
O desafio está em realizar tudo com uma equipe minúscula, feito completamente de forma independente, desde a concepção da capa do disco até a gravação e todos os trâmites administrativos. Mas é um processo gratificante. Não se trata de uma produção com a mesma qualidade de uma gravadora mainstream, porém, o sentimento, o esforço e todas as noites sem dormir trabalhando nisso também não se comparam com o trabalho mainstream. Ou seja, existem aspectos positivos e negativos, mas no geral, sou apaixonado pelo meu processo.
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